Com o tema “Vozes Dissonantes”, a última edição do ano do Sarau Libertário, que acontece no dia 06 de dezembro, às 19h, e é conduzido por Bruna Kalil Othero e Octávio Cardozzo, busca refletir sobre a importância de vozes artísticas que contestem as injustiças e a hegemonia das artes. Para tanto, contará com a fala e as produções de artistas de BH preocupados com a função social e combativa da arte contemporânea, Luciana Veloso e João Santos.
Luciana Veloso é atriz e produtora cultural, graduada em Teatro pela Escola de Belas Artes da UFMG e Técnica em Interpretação Teatral pela Casa das Artes de Laranjeiras (RJ). Atuou em espetáculos teatrais no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, entre eles "Os Melhores Anos de Nossas Vidas", direção de Inês Viana; "O Interrogatório", direção de Ole Erdmann; "Peer Gynt", direção de Adriano Garib; "O Santo e A Porca", direção de Kalluh Araújo; "Zucco: ensaio para um crime", direção de Amaury Borges; e "Pas de deux para 2 Mulheres", direção de Henrique Vertchenko. Trabalhou como atriz e assistente de produção nos projetos “Oficinão 2011” e “Pé na Rua 2012”, do Centro Cultural Galpão Cine Horto; e como assistente de produção da web serie "Gente Awa", sobre a vulnerabilidade das comunidades indígenas contemporâneas. Foi assistente de produção no Centro Cultural SESIMINAS nos anos de 2015 a 2017 e produtora executiva do Círculo Hilda Hilst 2017, 2ª edição. Atualmente é produtora na Clementtina Cultura, espaço de criação e cursos da diretora e dramaturga Rita Clemente, e atriz do espetáculo "A Obscena Senhora H", com direção e dramaturgia de Juarez Guimarães Dias.
João Santos é graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela UFMG, tendo atuado na assessoria de comunicação de alguns dos mais importantes coletivos teatrais mineiros, tais como o Grupo Galpão, o Teatro Invertido e a Primeira Campainha sendo, desta última, integrante afetivo. Em 2013, foi um dos co-fundadores da Variável 5, primeira plataforma de financiamento coletivo para projetos culturais em Minas, onde aumentou sua experiência em comunicação digital e produção cultural. Atualmente é escritor, com um livro publicado, "Teuda Bara: Comunista demais para ser Chacrete", e dramaturgo, assinando os textos dos espetáculos "Doida", dirigido por Inês Peixoto, e "O Firme Soldadinho de Chumbo", resultado do Oficinão do Galpão Cine Horto. Foi também colaborador de Marcio Abreu no espetáculo "Nós", do Grupo Galpão, e assistente de Eid Ribeiro em "NIGHTVODKA" e "O Atormentador".
Entrada gratuita. Sujeito à lotação do espaço.