Duo Mitre, banda Outro Gato e exposição Simbiogêneses são atrações da semana no Memorial Vale

O Memorial Vale traz esta semana o segundo concerto da série “Música de Câmara”, com a apresentação do Duo Mitre, com a pianista Luísa Mitre e a percussionista Natália Mitre. O concerto acontece no dia 25 de maio, às 19h, com entrada gratuita. A curadoria é da Orquestra Ouro Preto. No sábado, dia 27, às 11 horas, será aberta a exposição Simbiogêneses, de Tuane Eggers, artista que se dedica a retratar, por meio da fotografia, os fluxos e a impermanência da vida. No domingo, 28, às 11 horas, haverá o show instrumental Cantando a Pedra, com a banda de jazz cigano Outro Gato, evento que tem curadoria de Juliana Nogueira. As três apresentações são gratuitas.

O Memorial Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e tem entrada gratuita.

Confira a programação completa:

Dia 25, quinta, às 19 horas

Série Música de Câmara, com Duo Mitre

O Memorial Vale recebe no dia 25 de maio, quinta-feira, às 19 horas o segundo concerto da Série “Música de Câmara”, com a apresentação do Duo Mitre, que reúne a pianista Luísa Mitre e a percussionista Natália Mitre. A curadoria é da Orquestra Ouro Preto e a programação ao longo do ano prevê a apresentação de uma série de duos, trios e quartetos formados por artistas que são referência em seus instrumentos e se destacam no universo da música sinfônica ou popular. É preciso retirar os ingressos uma hora antes do evento, pois os lugares são limitados. A entrada é gratuita.

“Essa formação de vibrafone e piano, ou piano e percussão, é bem divertida e desafiadora porque é mais minimalista para executar tantos elementos musicais. Ao longo do show, a gente conta a história das músicas e tenta aproximar a nossa história do público que está nos assistindo”, observa Natália Mitre. Com o propósito de valorizar e difundir a música instrumental brasileira, a dupla lançou, em 2021, o disco "Seiva", ganhador do II Prêmio da Música Popular Mineira na categoria "Melhor Álbum Instrumental". As canções desse disco integram o repertório que será apresentado no Memorial Vale ao lado de composições de mulheres instrumentistas como Chiquinha Gonzaga, Lea Freire e Tânia Maria, buscando valorizar a produção feminina na música instrumental.

Dia 27, sábado, às 11 horas

Abertura da Exposição Simbiogêneses, de Tuane Eggers

A fotógrafa Tuane Eggers abrirá exposição Simbiogêneses no sábado, dia 27 de maio, às 11 horas, no espaço do Café do Memorial Vale. Tuane se dedica a retratar, por meio da fotografia, os fluxos e a impermanência da vida. Sua pesquisa atual busca pensar relações de simbioses, coexistências e cocriações com um olhar direcionado para outras espécies e diferentes paisagens da vida que acontece em rede. A exposição, que segue até o dia 20 de agosto, integra o projeto Mostra de Fotografia do Memorial Vale e tem curadoria de Eugênio Sávio. A entrada é gratuita.

Tuane Eggers é doutoranda em Poéticas Visuais pela UFRGS, mestre em Poéticas Visuais pela mesma instituição (2021) e jornalista pela Univates (2015). Seu trabalho em artes visuais é focado na fotografia, com temáticas relacionadas aos fluxos e à impermanência da vida. Em sua pesquisa atual no campo visual, investiga relações de cocriação com fungos. Algumas de suas imagens fotográficas foram exibidas em dois longas-metragens nacionais. Possui cinco publicações independentes em fotolivros. Seu trabalho já foi exposto em países como Japão, Alemanha e Rússia. Além da fotografia, também atua no campo audiovisual. Para saber mais sobre ela, visite as páginas www.tuaneeggers.com@tuaneeggers.

Tuane Eggers 3

Dia 28, domingo, às 11 horas

Show Cantando a Pedra, com a banda Outro Gato

A banda Outro Gato, que tem estilo inspirado no jazz cigano, apresentará no Memorial Vale, no próximo domingo, às 11 horas, o show Cantando a Pedra, que traz músicas do seu primeiro álbum. A banda, que é de Belo Horizonte, é formada por Matheus Félix no violino, Marcelo Luiz Barbosa no contrabaixo, João Gabriel Carvalho no violão manouche, Mauro DeLL'Isola no violão manouche e terá participação especial de Samy Erick na guitarra e violão. A curadoria é de Juliana Nogueira e a apresentação integra o projeto Memorial Instrumental. A apresentação é gratuita e é preciso retirar os ingressos uma hora antes do evento, sendo no máximo um par por pessoa, pois os lugares são limitados.

A banda belo-horizontina Outro Gato se inspira no gênero jazz cigano para criar sua história, com um repertório bem variado, desde releituras dos clássicos, à músicas contemporâneas, passando pela música brasileira, além de músicas autorais. A banda já participou de festivais em nível nacional e internacional, e gravou seu 1º álbum via Lei Aldir Blanc em 2021, lançado em 2022, intitulado "Cantando a Pedra". Para saber mais sobre a a banda, visite as páginas Instagram | Facebook @outrogatogypsyjazz. O Gypsy Jazz (jazz cigano) se caracteriza por reinventar músicas de várias maneiras: animadas e descontraídas, mas também lentas e emotivas. Esteve muito em voga na Paris das décadas de 1930 e 1940.

Exposições em andamento

Até 23 de julho – Exposição Retro/Ativa, de Eder Santos

O videoartista Eder Santos abriu a exposição Retro/Ativa no Memorial Vale. São nove videoinstalações que traçam um panorama histórico da produção do artista multimídia mineiro e dialogam com o espaço arquitetônico do edifício histórico do Memorial Vale e de seu entorno. A exposição itinerante fica em cartaz em Belo Horizonte até dia 23 de julho, antes de circular por outras três capitais brasileiras: Belém, no Pará; São Luiz, no Maranhão; e Vitória, no Espírito Santo. Gratuita, a visitação acontece das 10h às 17h30, às terças, quartas, sextas e sábados; e das 10h às 21h30 às quintas-feiras. A exposição "Retro/Ativa" é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, e tem patrocínio do Instituto Cultural Vale. 

Nascido em Belo Horizonte, Eder José dos Santos Júnior iniciou seus estudos na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mas mudou-se para o curso de Programação Visual na Fundação Mineira de Arte Aleijadinho (Fuma), onde se graduou em 1984. Videoartista, cineasta, roteirista e designer gráfico, possui obras nos acervos permanentes de vários museus e sua participação em bienais e festivais no Brasil e no exterior é vasta. Tem uma premiada carreira como diretor de cinema e TV. Na música, soma parcerias com o multi-instrumentista e compositor Paulo Santos, do grupo mineiro Uakti.

Entre suas obras, estão a videoinstalação “The Desert in My Mind” (1992), que convida os espectadores a caminharem sobre as imagens; “Janaúba” (1993), vídeo que evoca uma volta às origens do audiovisual; e a instalação “Call Waiting” (2006), composta por 50 gaiolas e imagens de pássaros projetados, que remetem a memórias de infância e às aves que o pai do artista criava. Além de se dedicar à criação de exposições, videoinstalações e vídeo performances, Eder também é autor de trabalhos em vídeo como “Tumitinhas” (1998), “Eu Não Vou à África Porque Tenho Plantão” (1990) e “Mentiras & Humilhações” (1988). Dirigiu 15 curtas, a série de TV “Contos da Meia-Noite” (2004, TV Cultura) e os longas “Enredando Pessoas” (1995),  “Deserto Azul” (2014) e “Girassol Vermelho” (2020). 

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