MUSEU MINEIRO APRESENTA O CONCERTO “AS QUATRO ESTAÇÕES DE VIVALDI”, INTERPRETADO PELA ORQUESTRA BARROCA MUSICA FIGURATA


Evento faz parte do “II Festival Internacional América Barroca” e celebra os 150 anos da imigração italiana no Brasil

Na próxima quarta-feira, dia 04 de setembro, a Sala das Sessões no Museu Mineiro se abre para receber o concerto “As Quatro Estações de VIvaldi”, interpretado pela Orquestra Barroca de Musica Figurata, com direção geral de Robson Bessa. O concerto é gratuito e faz parte da programação do “II Festival Internacional América Barroca”, que este ano celebra os 150 anos da Imigração Italiana no Brasil e acontece entre os dias 02 e 07 de setembro em Belo Horizonte.

No concerto apresentado pela Orquestra Barroca de Musica Figurata, além de “As Quatro Estações”, estará presente no repertório o “Concerto para 2 Violinos em A menor”, com os solistas Spalla Alexandre Kanji e Rafael Marzagão e algumas peças cantadas por Eduardo Ribeiro.

E mais: para ilustrar a importância da imigração italiana para Minas Gerais, a atriz Mari Ozório narrará alguns trechos de “A Capital”, o primeiro romance publicado em Belo Horizonte pelo ítalo-brasileiro Avelino Fóscolo, que relata os dramas da rápida construção da cidade.

“As quatro estações”, de Vivaldi: uma das obras barrocas mais conhecidas da atualidade

“As Quatro Estações” de Vivaldi é uma das obras barrocas mais conhecidas da atualidade. Constituída por 4 concertos para violino, representa cada uma das estações do ano e busca imitar a natureza e apreender as sensações que compõem cada uma de suas paisagens.

No século XVIII, essa obra não foi menos importante, assim como toda a música de Vivaldi, que foi celebrada em todo o mundo ocidental. A linguagem estabelecida pelo compositor se tornou uma referência incontornável para a população em geral e também para compositores como J.S.Bach e Handel

É possível perceber a forte influência do estilo vivaldiano até o findar do século XVIII, mesmo na obra “Horatoria ao Menino Deos para a Noite de Natal”, composta em Minas Gerais por Ignácio Parreiras Neves, com libreto de Cláudio Manuel da Costa.

“Festival Internacional América Barroca - Ano II” destaca como o humanismo italiano dos séculos XV e XVI criou o Barroco e a sua linguagem musical

Para celebrar os 150 anos da Imigração italiana no Brasil, o “Festival América Barroca - Ano II” mostrará como o humanismo italiano dos séculos XV e XVI criou o Barroco e sua linguagem musical, ou seja, a monodia ou melodia acompanhada.

A melodia acompanhada, que ainda hoje pode ser ouvida num barzinho quando se escuta uma voz e violão, foi uma técnica musical revolucionária, denominada por Caccini de “Le nuove musiche”, que se demonstrou capaz de exprimir cada afeto humano, sobretudo os extremos de dor e alegria. Assim como nas outras artes, os músicos queriam mover os afetos de seu público.

No século XVII, essa linguagem retórica musical se espalhou por todo o ocidente, se misturando com as culturas locais e criando novas formas que espelhavam a maneira de ser de cada povo.

No “II Festival Internacional América Barroca” serão apresentados quatro concertos com conceitos e obras italianas que foram marcos na história sócio-cultural da humanidade.

Conheça a Orquestra Barroca Musica Figurata

Musica Figurata é o mais antigo grupo de música barroca em atividade em Minas Gerais. Fazer e divulgar a música Medieval, Renascentista, Barroca e Pré-Clássica (séculos XVI ao XIX) principalmente italiana, mas dando destaque especial para a música colonial, é a perspectiva que rege e define o trabalho do Musica Figurata.

Criado em 2004 pelo cravista Robson Bessa, o grupo vem se desenvolvendo e se projetando no cenário regional devido a suas constantes apresentações nas salas de concertos de Belo Horizonte e cidades históricas mineiras. Música Figurata também vem atuando nos cenários nacional e internacional, através de concertos no Rio de Janeiro, em Brasília no Palácio Jaburu, Petrópolis, Assunção e Montreal.

O grupo, que hoje é referência na interpretação da música colonial mineira, se propõe a promover o diálogo entre as diferentes artes, para recriar, da maneira mais autêntica, a atmosfera histórica, artística e cultural dos períodos acima citados.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

SERVIÇO:

ORQUESTRA BARROCA MUSICA FIGURATA APRESENTA “AS QUATRO ESTAÇÕES” E “CONCERTO PARA 2 VIOLINOS”, DE VIVALDI (FESTIVAL INTERNACIONAL AMÉRICA BARROCA)


Idealização e Direção Geral: Dr. Robson Bessa
Coordenação Geral: Prof. Dr. Sérgio Canedo
Coordenadora de Produção: Camila Corrêa

Ficha técnica Orquestra Barroca Musica Figurata:
Direção artística e cravo: Robson Bessa

Solistas: Alexandre Kanji (Spalla) e Rafael Marzagão
Violinos: Marcus Held, Nichola Viggiano e Henrique Rocha
Viola: Daniele Alves
Cellos: Elise Pittenger, Isabele Alves e Lucas Barros
Contrabaixo: Ricardo Bessa
Cravo: Pedro Zanatta
Alaúdes: Diego Leveric
João Gabriel Carvalho
Cantor: Eduardo Ribeiro
Atriz: Mari Ozório


📅
Data: 4 de setembro de 2024 (quarta-feira)
🕖Horário: 19h30
📍Local: Museu Mineiro - Sala das Sessões
Avenida João Pinheiro, 342
Circuito Liberdade - Belo Horizonte, MG.
*Espaço sujeito à lotação.

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